Protótipo de é resultado de trabalho de conclusão de curso e coloca o Brasil na vanguarda da mobilidade sustentável
São Borja, 15 de dezembro de 2025 — O estudante são-borjense Augusto Graziadei Folletto, do curso de Engenharia Mecânica da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), desenvolveu o primeiro carro movido a hidrogênio do Brasil. O projeto, realizado no Centro de Tecnologia da UFSM, converteu um Fiat Siena para funcionar com combustão interna a hidrogênio, alcançando emissões praticamente nulas — com água ou vapor d’água como único subproduto.
Detalhes do projeto
- Veículo: Um Fiat Siena adaptado para usar hidrogênio verde como combustível, mantendo as características originais de fábrica.
- Tecnologia: O carro é resultado de pesquisas do Grupo de Pesquisa em Motores, Combustíveis e Emissões (GPMOT), com financiamento de instituições como CNPq, Finep e Fapergs, além de parcerias com empresas como Marelli, TCA-HORIBA e FuelTech.
- Orientação: Augusto foi orientado pelos professores Mario Eduardo Santos Martins e Thompson Diórdinis Metzka Lanzanova, com coordenação da professora Nina Paula Gonçalves Salau.
Inovação e sustentabilidade
- Hidrogênio verde: O combustível é uma alternativa limpa aos derivados de petróleo, como gasolina e diesel, mas sua adoção em larga escala ainda depende do desenvolvimento de infraestrutura para produção, armazenamento e distribuição.
- Programa Rota 2030: O projeto está inserido em uma política federal de inovação no setor automotivo, visando a transição para uma mobilidade mais sustentável.
Próximos passos
- A equipe da UFSM pretende avançar na conversão de modelos mais modernos, ampliando o potencial da tecnologia.
- A expectativa é que veículos movidos a hidrogênio se tornem mais comuns entre 2030 e 2040, acompanhando a expansão do uso desse combustível em setores como indústria, transporte pesado e geração de energia.
Relevância do projeto
- O trabalho de Augusto coloca São Borja e a UFSM em destaque no cenário da inovação automotiva brasileira.
- O protótipo demonstra a viabilidade técnica do hidrogênio como combustível, reforçando a integração entre universidade e indústria para uma mobilidade mais limpa.
Fonte: SB News

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