Extradição de Lulinha: pedidos aguardam encaminhamento de Hugo Mota na Câmara

 


Filho de Lula é acusado de receber R$ 25 milhões e mensalão de R$ 300 mil do ""; CPMI do INSS aguarda providências

Brasília, 16 de dezembro de 2025 — Os pedidos de extradição do governo espanhol contra Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha", filho do ex-presidente Lula, continuam paralisados nas mãos do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (PSD-PB). Cabe a Mota encaminhar os pedidos à Procuradoria Geral da República (PGR), mas, até o momento, nenhuma providência foi tomada.




Acusações contra Lulinha

  • Recebimento de recursos: Lulinha é acusado de ter recebido R$ 25 milhões e um mensalão de R$ 300 mil mensais de Antonio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", segundo depoimento do ex-braço direito do Careca, Edson Claro, à Polícia Federal e à CPMI do INSS.
  • Investigações: Além da extradição, há um pedido de investigação pela PF sobre o filho de Lula, que também aguarda despacho de Hugo Mota.

CPMI do INSS e obstáculos

  • Convocação pendente: O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) solicitou a convocação de Lulinha para depor na CPMI, mas o pedido ainda não foi votado.
  • Sigilo e transparência: O ministro Dias Toffoli, do STF, proibiu o acesso da CPMI a dados de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e outros envolvidos no Banco Master, o que dificulta as investigações sobre desvios de recursos do INSS. A decisão foi criticada por deputados como Alfredo Gaspar (União), que afirmou: " é praticamente impossível".

Reações e críticas

  • Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI, avaliou que a falta de transparência prejudica a justiça: "Sem transparência, não há justiça".
  • Marcel van Hattem também denunciou manobras políticas para punir deputados de oposição e destacou e empresas suspeitas de lavar dinheiro para o PCC.

Contexto político

  • Dosimetria: Líderes da oposição, como Rogério Marinho (PL-RN), confirmaram que já há votos suficientes para aprovar o projeto da dosimetria (apelidado de "") na Câmara, mas o governo tenta atrasar a votação.
  • Críticas ao STF: Deputados e senadores têm criticado o ativismo judicial do STF, que, segundo eles, tem agido como "poder legislativo", interferindo em leis já em vigor.

Próximos passos

  • A CPMI do INSS segue cobrando agilidade no encaminhamento dos pedidos de extradição e na quebra de sigilos para avançar nas investigações.
  • A oposição promete manter pressão para que os casos de corrupção envolvendo figuras públicas sejam apurados com transparência.

Fonte: Jornal O Sul

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